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terça-feira, junho 04, 2013


Dragões de Éter

Cultura
Por: Gustavo Gonçalves Carlos





      Em Nova Ether não existem deuses, nem mesmo deus, somente semideuses, fadas, príncipes, princesas, piratas, lobos, Reis (com R maiúsculo) e as terríveis Bruxas, que são meio fadas meio humanas treinadas por seres maligno (muito maus mesmo) para praticar o mal.

      A história começa com Chapéu vermelho ( não chapeuzinho vermelho) com a tradicional história da vovó que foi devorada pelo lobo, e também de João e Maria, quase devorados por uma velhinha, que na verdade era uma bruxa.

      Sempre me  interessei muito por um livro como esse, talvez fosse o tema ou sei lá, mas quando comecei a ler me identifiquei com as histórias, não só por causa de se tratarem de um dos meus assuntos preferidos: reinos com magia, mas também por ter bruxas e fadas, adoro livros com esses seres magníficos como é o exemplo do livro da Carolina Munhóz "A Fada" que também mexe com esse tema de magia e mitologia.

    “Foi a época em que caíram as fadas. Em que nasceram as bruxas. Em que destronaram os Reis. Dragões geraram-se do Éter, e príncipes viraram sapos. Uma época em que semideuses andaram na terra dos homens e abençoaram pessoalmente os heróis de muitos contos.

     E então as bruxas desafiaram as fadas. E os homens desafiaram as bruxas. Foi assim que nasceram as caçadas. Foi assim que nasceram os caçadores”
Página 13 (a melhor de todas).

      Quando li esse trecho, numa das primeiras páginas do livro, já queria estar no final dele, já sabendo tudo o que acontecia nas 400 páginas que tinha pela frente.

     Esse é um livro que une todos os contos de fadas que estamos acostumados, mas um pouco diferentes em alguns aspectos, as histórias mudam um pouco o rumo deixando o leitor mais ansioso com o que irá acontecer nas próximas paginas do livro. 

     Nova Ether, ou Arzallum, sempre viveu em paz, não haviam vilões e nem ninguém praticando o mal, até que as bruxas aparecem, fazendo as pessoas sentirem medo e desprotegidas.
Raphael Draccon consegue ligar os contos de forma inexplicavelmente incrível, juntando os fatos como se eles fossem um só.

      Quando abri esse livro, pensei que leria uma história de dragões somente de dragões e de bruxas, mas estava enganada, o livro vai além desses seres. Ele fala de vários outros assuntos, todos misturados, unidos, nunca separados.

Eu Recomendo.